Coaching - um processo de aprendizagem pessoal
Hoje
eu gostaria de reforçar uma questão importante. O Coaching é um processo de aprendizagem pessoal. Requer vontade de crescer, coragem
para mudar, determinação para desaprender e reaprender e muita seriedade por
parte do profissional (Coach) e do
cliente (Coachee), não precisando, contudo,
ser algo "pesado". Pode (e deve) ser uma jornada leve e agradável.
O
Coaching colabora para que ocorra uma
mudança na forma como o indivíduo observa a si e ao seu contexto, trazendo-lhe
mais consciência e responsabilidade. O processo acontece por meio de conversas
e reflexões que geram aprendizado, o que, por sua vez, conduz o Coachee a transformar sua maneira de “ser”
e de “fazer” no mundo, ampliando suas possibilidades.
Há
quem espere que o Coaching seja uma
técnica mágica, a qual transforma as pessoas em super-heróis infalíveis ou,
ainda, um método misterioso que produza milagres. Na verdade, metas
mirabolantes, sucesso estupendo em tempo recorde e transformações radicais
raras vezes são sustentáveis ao longo do tempo, embora sejam prometidas por
muitos Coaches em seus apelos de
marketing.
Gosto de ressaltar que cada pessoa tem seu ritmo,
suas necessidades, sua emocionalidade, sua complexidade, enfim, seu universo. É
preciso respeitar a individualidade de cada um e não mecanizar o processo. Caso
contrário, o Coach corre o risco de
se tornar um mero aplicador de técnicas e ferramentas, sem criar conexão alguma
com o ser humano que está ali na sua frente, disponível para encontros cheios
de significados.
Por fim, sugiro que sejamos sempre
coerentes quando lermos ou ouvirmos algo sobre essa metodologia que pode ser
maravilhosa se for vivenciada com corresponsabilidade e honestidade mútua ao
longo da rica relação que se estabelece entre Coach e Coachee.
Quanto aos milagres, ah, melhor
entregá-los aos santos!